terça-feira, 31 de agosto de 2010

Para quem ainda não leu ou perdeu as folhas do conto, está ai.

A Terceira Margem do Rio

Guimarães Rosa


Nosso pai era homem cumpridor, ordeiro, positivo; e sido assim desde mocinho e menino, pelo que testemunharam as diversas sensatas pessoas, quando indaguei a informação. Do que eu mesmo me alembro, ele não figurava mais estúrdio nem mais triste do que os outros, conhecidos nossos. Só quieto. Nossa mãe era quem regia, e que ralhava no diário com a gente — minha irmã, meu irmão e eu. Mas se deu que, certo dia, nosso pai mandou fazer para si uma canoa.

Era a sério. Encomendou a canoa especial, de pau de vinhático, pequena, mal com a tabuinha da popa, como para caber justo o remador. Mas teve de ser toda fabricada, escolhida forte e arqueada em rijo, própria para dever durar na água por uns vinte ou trinta anos. Nossa mãe jurou muito contra a idéia. Seria que, ele, que nessas artes não vadiava, se ia propor agora para pescarias e caçadas? Nosso pai nada não dizia. Nossa casa, no tempo, ainda era mais próxima do rio, obra de nem quarto de légua: o rio por aí se estendendo grande, fundo, calado que sempre. Largo, de não se poder ver a forma da outra beira. E esquecer não posso, do dia em que a canoa ficou pronta.

Sem alegria nem cuidado, nosso pai encalcou o chapéu e decidiu um adeus para a gente. Nem falou outras palavras, não pegou matula e trouxa, não fez a alguma recomendação. Nossa mãe, a gente achou que ela ia esbravejar, mas persistiu somente alva de pálida, mascou o beiço e bramou: — "Cê vai, ocê fique, você nunca volte!" Nosso pai suspendeu a resposta. Espiou manso para mim, me acenando de vir também, por uns passos. Temi a ira de nossa mãe, mas obedeci, de vez de jeito. O rumo daquilo me animava, chega que um propósito perguntei: — "Pai, o senhor me leva junto, nessa sua canoa?" Ele só retornou o olhar em mim, e me botou a bênção, com gesto me mandando para trás. Fiz que vim, mas ainda virei, na grota do mato, para saber. Nosso pai entrou na canoa e desamarrou, pelo remar. E a canoa saiu se indo — a sombra dela por igual, feito um jacaré, comprida longa.

Nosso pai não voltou. Ele não tinha ido a nenhuma parte. Só executava a invenção de se permanecer naqueles espaços do rio, de meio a meio, sempre dentro da canoa, para dela não saltar, nunca mais. A estranheza dessa verdade deu para. estarrecer de todo a gente. Aquilo que não havia, acontecia. Os parentes, vizinhos e conhecidos nossos, se reuniram, tomaram juntamente conselho.

Nossa mãe, vergonhosa, se portou com muita cordura; por isso, todos pensaram de nosso pai a razão em que não queriam falar: doideira. Só uns achavam o entanto de poder também ser pagamento de promessa; ou que, nosso pai, quem sabe, por escrúpulo de estar com alguma feia doença, que seja, a lepra, se desertava para outra sina de existir, perto e longe de sua família dele. As vozes das notícias se dando pelas certas pessoas — passadores, moradores das beiras, até do afastado da outra banda — descrevendo que nosso pai nunca se surgia a tomar terra, em ponto nem canto, de dia nem de noite, da forma como cursava no rio, solto solitariamente. Então, pois, nossa mãe e os aparentados nossos, assentaram: que o mantimento que tivesse, ocultado na canoa, se gastava; e, ele, ou desembarcava e viajava s'embora, para jamais, o que ao menos se condizia mais correto, ou se arrependia, por uma vez, para casa.

No que num engano. Eu mesmo cumpria de trazer para ele, cada dia, um tanto de comida furtada: a idéia que senti, logo na primeira noite, quando o pessoal nosso experimentou de acender fogueiras em beirada do rio, enquanto que, no alumiado delas, se rezava e se chamava. Depois, no seguinte, apareci, com rapadura, broa de pão, cacho de bananas. Enxerguei nosso pai, no enfim de uma hora, tão custosa para sobrevir: só assim, ele no ao-longe, sentado no fundo da canoa, suspendida no liso do rio. Me viu, não remou para cá, não fez sinal. Mostrei o de comer, depositei num oco de pedra do barranco, a salvo de bicho mexer e a seco de chuva e orvalho. Isso, que fiz, e refiz, sempre, tempos a fora. Surpresa que mais tarde tive: que nossa mãe sabia desse meu encargo, só se encobrindo de não saber; ela mesma deixava, facilitado, sobra de coisas, para o meu conseguir. Nossa mãe muito não se demonstrava.

Mandou vir o tio nosso, irmão dela, para auxiliar na fazenda e nos negócios. Mandou vir o mestre, para nós, os meninos. Incumbiu ao padre que um dia se revestisse, em praia de margem, para esconjurar e clamar a nosso pai o 'dever de desistir da tristonha teima. De outra, por arranjo dela, para medo, vieram os dois soldados. Tudo o que não valeu de nada. Nosso pai passava ao largo, avistado ou diluso, cruzando na canoa, sem deixar ninguém se chegar à pega ou à fala. Mesmo quando foi, não faz muito, dos homens do jornal, que trouxeram a lancha e tencionavam tirar retrato dele, não venceram: nosso pai se desaparecia para a outra banda, aproava a canoa no brejão, de léguas, que há, por entre juncos e mato, e só ele conhecesse, a palmos, a escuridão, daquele.

A gente teve de se acostumar com aquilo. Às penas, que, com aquilo, a gente mesmo nunca se acostumou, em si, na verdade. Tiro por mim, que, no que queria, e no que não queria, só com nosso pai me achava: assunto que jogava para trás meus pensamentos. O severo que era, de não se entender, de maneira nenhuma, como ele agüentava. De dia e de noite, com sol ou aguaceiros, calor, sereno, e nas friagens terríveis de meio-do-ano, sem arrumo, só com o chapéu velho na cabeça, por todas as semanas, e meses, e os anos — sem fazer conta do se-ir do viver. Não pojava em nenhuma das duas beiras, nem nas ilhas e croas do rio, não pisou mais em chão nem capim. Por certo, ao menos, que, para dormir seu tanto, ele fizesse amarração da canoa, em alguma ponta-de-ilha, no esconso. Mas não armava um foguinho em praia, nem dispunha de sua luz feita, nunca mais riscou um fósforo. O que consumia de comer, era só um quase; mesmo do que a gente depositava, no entre as raízes da gameleira, ou na lapinha de pedra do barranco, ele recolhia pouco, nem o bastável. Não adoecia? E a constante força dos braços, para ter tento na canoa, resistido, mesmo na demasia das enchentes, no subimento, aí quando no lanço da correnteza enorme do rio tudo rola o perigoso, aqueles corpos de bichos mortos e paus-de-árvore descendo — de espanto de esbarro. E nunca falou mais palavra, com pessoa alguma. Nós, também, não falávamos mais nele. Só se pensava. Não, de nosso pai não se podia ter esquecimento; e, se, por um pouco, a gente fazia que esquecia, era só para se despertar de novo, de repente, com a memória, no passo de outros sobressaltos.

Minha irmã se casou; nossa mãe não quis festa. A gente imaginava nele, quando se comia uma comida mais gostosa; assim como, no gasalhado da noite, no desamparo dessas noites de muita chuva, fria, forte, nosso pai só com a mão e uma cabaça para ir esvaziando a canoa da água do temporal. Às vezes, algum conhecido nosso achava que eu ia ficando mais parecido com nosso pai. Mas eu sabia que ele agora virara cabeludo, barbudo, de unhas grandes, mal e magro, ficado preto de sol e dos pêlos, com o aspecto de bicho, conforme quase nu, mesmo dispondo das peças de roupas que a gente de tempos em tempos fornecia.

Nem queria saber de nós; não tinha afeto? Mas, por afeto mesmo, de respeito, sempre que às vezes me louvavam, por causa de algum meu bom procedimento, eu falava: — "Foi pai que um dia me ensinou a fazer assim..."; o que não era o certo, exato; mas, que era mentira por verdade. Sendo que, se ele não se lembrava mais, nem queria saber da gente, por que, então, não subia ou descia o rio, para outras paragens, longe, no não-encontrável? Só ele soubesse. Mas minha irmã teve menino, ela mesma entestou que queria mostrar para ele o neto. Viemos, todos, no barranco, foi num dia bonito, minha irmã de vestido branco, que tinha sido o do casamento, ela erguia nos braços a criancinha, o marido dela segurou, para defender os dois, o guarda-sol. A gente chamou, esperou. Nosso pai não apareceu. Minha irmã chorou, nós todos aí choramos, abraçados.

Minha irmã se mudou, com o marido, para longe daqui. Meu irmão resolveu e se foi, para uma cidade. Os tempos mudavam, no devagar depressa dos tempos. Nossa mãe terminou indo também, de uma vez, residir com minha irmã, ela estava envelhecida. Eu fiquei aqui, de resto. Eu nunca podia querer me casar. Eu permaneci, com as bagagens da vida. Nosso pai carecia de mim, eu sei — na vagação, no rio no ermo — sem dar razão de seu feito. Seja que, quando eu quis mesmo saber, e firme indaguei, me diz-que-disseram: que constava que nosso pai, alguma vez, tivesse revelado a explicação, ao homem que para ele aprontara a canoa. Mas, agora, esse homem já tinha morrido, ninguém soubesse, fizesse recordação, de nada mais. Só as falsas conversas, sem senso, como por ocasião, no começo, na vinda das primeiras cheias do rio, com chuvas que não estiavam, todos temeram o fim-do-mundo, diziam: que nosso pai fosse o avisado que nem Noé, que, por tanto, a canoa ele tinha antecipado; pois agora me entrelembro. Meu pai, eu não podia malsinar. E apontavam já em mim uns primeiros cabelos brancos.

Sou homem de tristes palavras. De que era que eu tinha tanta, tanta culpa? Se o meu pai, sempre fazendo ausência: e o rio-rio-rio, o rio — pondo perpétuo. Eu sofria já o começo de velhice — esta vida era só o demoramento. Eu mesmo tinha achaques, ânsias, cá de baixo, cansaços, perrenguice de reumatismo. E ele? Por quê? Devia de padecer demais. De tão idoso, não ia, mais dia menos dia, fraquejar do vigor, deixar que a canoa emborcasse, ou que bubuiasse sem pulso, na levada do rio, para se despenhar horas abaixo, em tororoma e no tombo da cachoeira, brava, com o fervimento e morte. Apertava o coração. Ele estava lá, sem a minha tranqüilidade. Sou o culpado do que nem sei, de dor em aberto, no meu foro. Soubesse — se as coisas fossem outras. E fui tomando idéia.

Sem fazer véspera. Sou doido? Não. Na nossa casa, a palavra doido não se falava, nunca mais se falou, os anos todos, não se condenava ninguém de doido. Ninguém é doido. Ou, então, todos. Só fiz, que fui lá. Com um lenço, para o aceno ser mais. Eu estava muito no meu sentido. Esperei. Ao por fim, ele apareceu, aí e lá, o vulto. Estava ali, sentado à popa. Estava ali, de grito. Chamei, umas quantas vezes. E falei, o que me urgia, jurado e declarado, tive que reforçar a voz: — "Pai, o senhor está velho, já fez o seu tanto... Agora, o senhor vem, não carece mais... O senhor vem, e eu, agora mesmo, quando que seja, a ambas vontades, eu tomo o seu lugar, do senhor, na canoa!..." E, assim dizendo, meu coração bateu no compasso do mais certo.

Ele me escutou. Ficou em pé. Manejou remo n'água, proava para cá, concordado. E eu tremi, profundo, de repente: porque, antes, ele tinha levantado o braço e feito um saudar de gesto — o primeiro, depois de tamanhos anos decorridos! E eu não podia... Por pavor, arrepiados os cabelos, corri, fugi, me tirei de lá, num procedimento desatinado. Porquanto que ele me pareceu vir: da parte de além. E estou pedindo, pedindo, pedindo um perdão.

Sofri o grave frio dos medos, adoeci. Sei que ninguém soube mais dele. Sou homem, depois desse falimento? Sou o que não foi, o que vai ficar calado. Sei que agora é tarde, e temo abreviar com a vida, nos rasos do mundo. Mas, então, ao menos, que, no artigo da morte, peguem em mim, e me depositem também numa canoinha de nada, nessa água que não pára, de longas beiras: e, eu, rio abaixo, rio a fora, rio a dentro — o rio.


Texto extraído do livro "Primeiras Estórias", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1988, pág. 32, cuja compra e leitura recomendamos.

domingo, 29 de agosto de 2010

Entenda como é calculada a nota do ENEM.

Acesse : http://www.universitario.com.br/noticias/noticias_noticia.php?id_noticia=9795

Caminho aberto para a Engenharia Civil.



Está saindo do papel a primeira obra pública essencial para Porto Alegre receber partidas da Copa do Mundo de 2014. As máquinas começaram a agir no começo de Julho, na Avenida Edvaldo Pereira Paiva, mais conhecida como Beira-Rio. Ela será duplicada para facilitar o acesso ao estádio.

Claro, é a primeira fase da duplicação, mas é uma pista do trabalho que vem pela frente. E quem já está se aquecendo para colocar a mão na massa nos próximos quatro anos são os engenheiros civis.

– Estamos vivendo uma redescoberta da Engenharia Civil. Por muitos anos, por causa do ritmo de desenvolvimento do país, ela foi colocada em segundo plano. Isso já está bem diferente – conta o engenheiro civil Larry Rivoire, professor no Centro Universitário Metodista (IPA).

Ele atua na Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) de Porto Alegre e está fiscalizando a execução da duplicação da Beira-Rio. Segundo ele, a previsão de duração dos trabalhos é de aproximadamente 12 meses. O projeto tem a meta de duplicar 1,3 quilômetro da Aureliano Pinto até a casa de bombas próxima ao estádio.

Coordenador do curso de Engenharia Civil da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Volnei Pereira da Silva sente na pele o renascimento da profissão. São inúmeros pedidos de estagiários e recém formados que chegam às mãos dele diariamente.

– As empresas estão desesperadas por engenheiros civis. Quando indicamos um profissional ou estagiário, as companhias chegam a nos retornar agradecendo a ajuda. Pelo número de matrículas que temos neste semestre, os estudantes estão percebendo isso – afirma Silva.

A mesma impressão tem o professor Luciano Andreatta, coordenador do mesmo curso no IPA. Nos últimos dois vestibulares na instituição, ele notou um crescimento de 40% na procura pela graduação. Ele cita exemplos como o porto de Rio Grande, que promete atrair muitos profissionais com a expansão.

– Agora, vejo um grande desafio diante da Engenharia Civil. É a industrialização do processo de construção. O cimento e os tijolos começam a dar espaço para outros materiais, com novas técnicas que exigirão ainda mais especialização – avisa Andreatta.

O que faz: elabora, executa e fiscaliza projetos nas áreas de edificações, transporte, recursos hídricos, abastecimento de água, de saneamento e geotecnia (fundações, encostas, aterros). Faz parte da área de atuação do engenheiro civil a gestão de obras e a construção de grandes estruturas, como estradas, pontes e diques.

Mercado: o segmento de edificações está aquecido. Por sua ampla formação, é comum o profissional buscar uma especialização.

O curso: dura cinco anos

Onde estudar: IPA, PUCRS, UCPel, Ulbra, Unijuí, Unisc, Unisinos, Univates, UPF, Urcamp, URI, Furg, UFPel, UFRGS, UFSM, Unipampa.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010


É... Muitos foram os tombos, e as risadas mais ainda! O que importa é que todos se divertiram com a dinâmica da aula de Ed. Física. O vídeo mostra um pouquinho dela, e alguns tombinhos do pessoal!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Simulado Enem - O Globo/Megazine




Obs.: Para fazer o simulado, basta se cadastrar no site O Globo. Com isso, também é possível ler as matérias publicadas. Vale a pena, e não precisa pagar nada por isso!

O que fazer na última hora: 10 conselhos pra quem está prestes a fazer o Enem

A proximidade do Enem não é motivo para desespero ou descuido. Uma boa preparação na etapa final pode ajudar, e muito, os estudantes. Por isso, pedimos a professores e orientadores de dez cursinhos e colégios que vêm tendo bom desempenho nos últimos vestibulares para dar conselhos fundamentais para estudantes que estão prestes a fazer o Enem. As sugestões vão desde dicas sobre revisão até orientações para a hora da prova.

1 - Mantenha uma alimentação saudável para não ser surpreendido com distúrbios digestivos que possam prejudicar seu rendimento. Evite situações que levem a estresse emocional. E, para os que têm fé, não esqueçam de fazer uma oração antes de iniciar a prova. (Maria Elisa Penna Firme, supervisora pedagógica do Colégio de São Bento)

2 - Leia (ou releia) atentamente a matriz de habilidades do Enem. A partir dela, é possível antecipar como será cobrado, na prática, cada um dos grandes assuntos da prova: água, meio ambiente, energia, geopolítica, entre outros. Depois, olhe as questões divulgadas e as associe às habilidades. (Carlos de Oliveira Ferrão, diretor de ensino do Vestibular e Colégio_A_Z)

3 - Na última semana, revise conteúdos como: ciclos biogeoquímicos, poluição, preservação de mananciais, osmose, código genético, evolução e adaptações dos organismos ao ambiente. Em matemática, há grande probabilidade de cair estatística, proporcionalidade, além de leitura e interpretação de gráficos. Para a redação, leia aquelas que caíram em exames anteriores, entenda os temas propostos e procure desenvolver uma estrutura. O importante é compreender o mecanismo da prova. (Sergio Cabo, Evail Muniz Junior e Wolney Vianna Malafaia, professores da 3ª série do Colégio Pedro II)

4 - Leia as instruções na capa da prova. Não insista na questão em caso de dúvida e passe para a próxima. Assinale qualquer questão não resolvida. Reserve 30 minutos para marcar o cartão resposta. Depois de completar o cartão, volte às questões não resolvidas e que estão assinaladas. (Leila Schiesari, coordenadora geral do MV1 da Tijuca)

5 - Fique atento ao tempo. Para conseguir um bom resultado na redação, lembre-se de que ela tem que ser feita a caneta, não se esqueça do título, cuidado com a letra e revise o texto depois de escrito. (Rui Alves Gomes de Sá, diretor de ensino do Colégio e Curso pH)

6 - Releia integralmente exames anteriores. Procure reconhecer as habilidades cobradas em cada questão, identificando, nelas, os objetivos pretendidos pelo Enem. (Rodolpho Motta Lima, coordenador de Língua Portuguesa do GPI)

7 - Faça a prova sem receios, pois o medo só atrapalha. Não se preocupe com a concorrência, preocupe-se em dar seu melhor e colocar em prática o que aprendeu ao longo dos anos. (Elizabeth Teixeira, orientadora educacional da 3ª série do Teresiano)

8 - Refaça as provas dos anos anteriores. O Enem tem um modelo único, não condeudista, em que a decodificação dos enunciados é decisiva. Eventuais conceitos que demandem a memorização são, muitas vezes, incluídos no corpo da questão. (Hélcio Gomes, coordenador pedagógico do Curso Miguel Couto)

9 - Durma cedo no dia anterior e nem chegue perto dos livros no dia da prova. O ideal é fazer alguma atividade relaxante, como dar um mergulho no mar ou caminhar. (Fábio Henrique de Souza, coordenador da 3ª série da Escola Parque)

10 - Se a noite de sono não for boa, lembre-se de que isso é normal. Os atletas de alto nível também não dormem na véspera de competições importantes e, mesmo assim, conseguem bons resultados. A ansiedade para a maioria das pessoas é uma reação natural, significa que o organismo está alerta. (Jaime Kuk, professor do Cursinho do XI)

http://oglobo.globo.com/educacao/vestibular/

domingo, 22 de agosto de 2010

Concursos- Prominp abre inscrições


Zero Hora - 22 de Agosto de 2010 | N° 16435


No Rio Grande do Sul, programa terá aulas em cinco municípios. Estão abertas as inscrições para a seleção pública do 5º Ciclo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), iniciativa que oferece cursos gratuitos em categorias profissionais de níveis básico, médio, técnico e superior. Do total de 28 mil vagas para todo o país, 3,7 mil são destinadas ao Rio Grande do Sul. As aulas serão ministradas em cinco municípios do Estado, sendo Rio Grande a localidade com maior número de oportunidades (veja o quadro).


Para concorrer a uma das vagas oferecidas, o candidato deve ter idade igual ou superior a 18 anos, além de preencher os pré-requisitos do curso desejado. Os interessados têm até o dia 12 de Setembro para cadastrar-se por meio do site do programa (www.prominp.com.br) ou nos postos credenciados que estarão listados no edital. Para os cursos de nível básico, a taxa será de R$ 24. Para os de níveis médio e técnico, R$ 40 e, para as categorias de nível superior, o valor será de R$ 60.

A participação nas aulas não garante emprego aos alunos, mas eles poderão ser aproveitados pelas empresas privadas fornecedoras de bens e serviços do setor. Os aprovados que estiverem desempregados durante a realização do programa receberão uma bolsa auxílio mensal no valor de R$ 300 (cursos de nível básico), R$ 600 (níveis médio e técnico) e R$ 900 (nível superior).
O processo seletivo será executado pela Fundação Cesgranrio.


Cursos e vagas no RS

Sapucaia do Sul: pintor/integral (64), encanador industrial/integral (32), encanador industrial/noite (48), isolador/noite (48), montador/integral (32), eletricista força e controle/integral (20), eletricista força e controle/noite (20), eletricista montador/integral (40), eletricista montador/noite (20), instrumentista montador/integral (20), instrumentista montador/noite (20).

Rio Grande: pintor/integral (326), caldeireiro/integral (526), encanador industrial/integral (334), mecânico ajustador/integral (80), mecânico montador/integral (112), montador/integral (352), soldador de estrutura/integral (718), soldador de tubulação/integral (350), engenheiro de campo – construção e montagem/noite (30), engenheiro de planejamento/noite (30).

Canoas: caldeireiro/integral (32), caldeireiro/noite (16), montador de andaime/integral (38), soldador de tubulação/integral (48), soldador de tubulação/noite (16), engenheiro naval/noite (2).

Pelotas: caldeireiro/integral (16), encanador industrial/integral (4), eletricista força e controle/integral (20), eletricista força e controle/noite (20), eletricista montador/integral (20), eletricista montador/noite (20), instrumentista montador/integral (20), instrumentista montador/noite (20), instrumentista sistemas/integral (20), instrumentista sistemas/noite (20).

Porto Alegre: mecânico ajustador/integral (32), mecânico montador/integral (32), engenheiro de automação e instrumentação/noite (56), engenheiro naval/noite (28), engenheiro de automação e instrumentação.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Aula Interdisciplinar

Ai estão os slides apresentados pelos nossos professores.

CAMPO GERAL - MIGUILIM - JOÂO GUIMARÃES ROSA

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Aspectos formais da redação.



A Estrutura do Parágrafo

O texto dissertativo pode ser dividido em três partes distintas: a introdução, o desenvolvimento e a conclusão. Cada uma dessas partes tem no texto uma função particular, e a cada uma dessas partes (menos à segunda parte, o desenvolvimento)
corresponde um parágrafo.



O parágrafo constitui-se no mínimo de uma frase de abertura, que apresenta o assunto, e de outra(s), encarregada(s) da explicitação do tópico.
A partição do texto dissertativo em parágrafos, enfim, tem a ver com sua estruturação, à sua organização.

Nas dissertações, os parágrafos são estruturados a partir de uma idéia principal que normalmente é apresentada em sua introdução, desenvolvida e reforçada por uma conclusão.

conclusão
desenvolvimento
introdução

Margens
É importante marcar com margens as aberturas de parágrafo. Em textos manuscritos, não há uma medida padrão preestabelecida. No entanto, na prática, costuma-se deixar à esquerda um recuo na primeira linha de cerca de 2cm, para indicar o início do parágrafo.
A função da margem é indicar as partes do texto.

Letra: forma e tamanho

Entende-se por letra de tamanho regular a que que não ultrapasse a largura da linha (embora as hastes verticais de letras como q, p, t, etc. naturalmente possam invadir a linha superior ou inferior àquela em que se escreve).

Quanto à forma da letra, todas são aceitas – desde que ela seja legível, isto é, não ofereça dificuldade extrema à compreensão.
Todos os tipos de letra são aceitos, desde que sejam mantidas as diferenças entre maiúsculas e minúsculas e ela seja compreensível.


Título
O título é uma frase que dá nome ao texto que, normalmente, indica qual a linha geral do assunto do texto.
Em princípio, ele deve ser escrito no mesmo tipo de letra do texto. O fato de ele vir em linha própria, centralizado, já dá ao título o devido destaque, não sendo necessário, nem adequado, sublinhá-lo ou destacá-lo com aspas, por exemplo.

• Apesar de nem sempre ser exigido pela proposta, o título deve aparecer em todas as dissertações.
• Sua razão de existir é normalmente indicar qual vai ser a
linha geral do texto.

Em textos manuscritos, não há regras quanto à forma de escrevê-lo; contudo, é
praxe no português culto moderno não se usar pontuação em título, a não ser quando se quer indicar uma exclamação (!) ou interrogação (?).


Rasurar
Não é certo nem errado; é aceitável porque não há outra opção.
Normalmente é proibido o uso de corretivo líquido, e o uso da borracha pode danificar a folha-padrão.

Rascunho

Faça o rascunho preocupando-se muito mais com a organização, com a clareza das idéias do que com a correção gramatical. Não passe a limpo o rascunho sem antes revisá-lo e analise a estrutura do texto.Este não é um momento para reescrevê-la, para acrescentar idéias que não tenham a ver com o que foi indicado na introdução, mas sim para proceder a alguns pequenos ajustes, como, por exemplo, verificar se todos os parágrafos têm mais de uma frase.

Revise as questões gramaticais de seu texto (sobretudo concordância, pontuação, regência, crase e o emprego dos pronomes e das conjunções).


Não esqueça:Escrever menos linhas que o limite estabelecido na proposta de redação anula (“zera”) a prova.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Eleições 2010

Você, jovem, com idade entre 16 a 17 anos , que ja fez o titulo de eleitor. Votara esse ano em Governador, Deputado Estadual, Deputado Federal, Senador e Presidente da República.

O artigo 14 da Constituição Federal regula os direitos políticos. Para o eleitor de 16 a 17 anos o voto é facultativo. O mais importante é ter a certeza que este direito foi uma das maiores conquistas da democracia brasileira. Esta atitude possibilita um treinamento aos jovens para o exercício a cidadania em um país que passou quase a metade do século passado em regime de ditadura.

Participar efetivamente da vida política, votando nas eleições, gera no cidadão a responsabilidade da escolha dos seus dirigentes. Este direito, seguido de responsabilidade, produz no cidadão jovem a sua integração em um momento importante na história política do nosso país.

A cidadania se faz através da escolha livre dos seus candidatos. Só você é quem terá esta escolha. Sem esta oportunidade tão importante na vida do jovem adolescente de 16 a 17 anos a nossa democracia fica prejudicada. Portanto, cabem aos jovens eleitores votarem e passarem a exercer o seu papel em relação aos políticos, medindo os seus discursos, aferindo a consistência dos mesmos, observando a sua história, procurando ouvi-los nos debates e não acompanhá-los apenas no marketing. Observando a vida moral e do poder que estejam convergentes.

Avaliar a vida pública do candidato é muito importante e refletir sobre algumas situações vivenciadas em nosso País também é, como por exemplo, o porquê de exigir num concurso público para gari o ensino fundamental completo e, enquanto, para exercer cargos políticos não existe nenhum critério.

Somente através do voto leva-se o homem ao poder, ‘homem’ que representará você no comando. Portanto, a escolha através do voto é fundamental e você deve participar. O Brasil precisa de você.

Boa noite colegas, postei esse texto porque acho interessante a nossa participação na politica do Brasil. A ideia principal é informar a todos que amanhã vai ocorrer o primeiro debate das eleições, o debate será transmitido pela TV Bandeirante e pelas rádios Bandeirantes AM 840 e FM 90,9 BandNews FM 96,9 as 22h.


mais informações aqui


by Schuster

Inscrições vestibular UFSM

http://www.coperves.ufsm.br/concursos/vestibular2011/banner_vestibular_2011.png

Estão abertas as inscrições para o vestibular 2011 da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
O Concurso Vestibular 2011 é constituído do Processo Seletivo da UFSM e do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
O Processo Seletivo da UFSM é composto pelo Processo Seletivo Único e pelo Processo Seletivo Seriado. No Processo Seletivo Único, são aplicadas três provas objetivas e uma prova de Redação; no Processo Seletivo Seriado, é aplicada uma prova objetiva referente à 1ª série do Ensino Médio ou equivalente.
Podem se inscrever no Processo Seletivo Único os candidatos que concluíram o Ensino Médio ou equivalente até a data da confirmação da vaga (3 a 11/02/2011); no Processo Seletivo Seriado, os candidatos matriculados ou que já concluíram o Ensino Médio ou equivalente.
O valor da taxa é R$ 75,00 para o Processo Único e R$ 35,00 para o Processo Seriado.
Está disponível no site da COPERVES o Manual do Candidato, no qual constam todas as informações do Concurso.
A inscrição ocorre em duas etapas: processo de inscrição e pagamento do boleto bancário.
Para realizar a inscrição, o candidato deve ter o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).
O Vestibular 2011 da UFSM conta com 97 cursos de graduação. Em Santa Maria, são oferecidas 2.899 vagas, distribuídas em 82 cursos; em Frederico Westphalen, 316 vagas, distribuídas em 8 cursos; em Palmeira das Missões, 285 vagas, distribuídas em 7 cursos. O total de vagas oferecidas no Vestibular é de 3.500.
O concurso Vestibular será realizado de 5 a 7 de janeiro de 2011, em 22 municípios-sede.

As inscrições vão até o dia 10 de setembro e podem ser feitas no site http://www.coperves.ufsm.br/index.php?concurso=vestibular2011

Mais informações sobre a faculdade, cursos oferecidos e outras dúvidas estão no site http://www.coperves.ufsm.br/index.php

Lista das Leituras Obrigatórias para o vestibular 2011 UFRGS

  • Cristóvão Tezza – O filho eterno
  • Rubem Fonseca – Feliz ano novo
  • Dias Gomes – O pagador de promessas
  • Guimarães Rosa – Manuelzão e Miguilim (Campo Geral e Uma estória de amor)
  • Cyro Martins – Porteira fechada
  • Manuel Bandeira – Estrela da vida inteira
  • Eça de Queirós – O primo Basílio
  • Contos de Machado de Assis – (O caso da vara, Pai contra mãe, Capítulo dos chapéus)
  • Machado de Assis – Memórias póstumas de Brás Cubas
  • Poemas de Álvaro de Campos, de Fernando Pessoa (1. Mestre, Meu Mestre Querido!, 2. Ao Volante do Chevrolet pela Estrada de Sintra, 3. Grandes, São os Desertos, e Tudo é Deserto, 4. Lisboa com suas Casas, 5. Todas as Cartas de Amor São, 6. Ode Triunfal, 7. Lisbon Revisited (1923), 8. Tabacaria, 9. Aniversário, 10. Poema em linha reta)
  • José de Alencar - Lucíola
  • Basilio da Gama – O Uruguai
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